Crônica feita após observação da tela “Despejados, 1934”, de Cândido Portinari.
Professora: Ana Carolina
Ano de escolaridade: 6º ao 9º
A cena
No meio do dia, ao sentar na poltrona do trem, me deparei com aquela família que estava ali parada, próxima à beira da linha.
Pus-me a observar aquelas pessoas...
Elas estavam sujas e aparentemente famintas. Porém, um fato me chamou mais ainda a atenção. Perto delas havia duas malas e uma trouxa de roupas, iguais àquelas que víamos há tempos atrás sendo carregadas pelas lavadeiras na cabeça.
Em meio ao corre-corre das pessoas, aqueles seis membros continuavam imóveis, como se estivessem perdidos, sem saber o que fazer, para onde ir...
Essa imagem me chocou! Fiquei me perguntando como pode nos dias, com tanta tecnologia, ainda existir pessoas que se encontram nessa situação tão dramática? Um chefe de família não ter um emprego digno para sustentar sua família e dar-lhe um teto para viver com dignidade.
O trem começou a se movimentar lentamente, e eu sentada, olhando estarrecida aquela cena que ainda retrata a vida de muitas pessoas de nossa sociedade.
Fui embora e pensei sobre esse episódio, o resto do dia.
quarta-feira, 3 de março de 2010
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AGRADECIMENTO
ResponderExcluirAgradecemos aos diretores Marcio Pessanha e Maristela, aos professores de Língua Portuguesa e a todos que aderiram e nos apoiaram no programa Escrevendo o Futuro: “O lugar onde vivo”. Somos gratos a vocês pela parceria e por serem multiplicadores de ações benéficas em prol de nossa língua materna e da educação dos jovens quissamaenses.
Saibam que as nossas oficinas literárias foram muito enriquecidas com o apoio e a colaboração de vocês que ,conosco, valorizam a força que a escrita tem.
COORDENADORES MUNICIPAIS DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Andréa Trindade e Valmir Chagas